A antropologia filosófica tenta entender o ser humano como um todo, entender cada elemento do ser humano.
Os filósofos
antigos (Platão e Aristóteles) consideram inquestionável que o ser humano
possui uma essência que o distingue dos demais seres.
Para Platão, a alma é
a essência do ser humano: imortal e divina habita o corpo perecível.
A alma racional guia
as outras duas almas, a da coragem e a alma dos apetites. Sem a alma racional,
não passaríamos de animais.
Para ele, a mais
elevada capacidade da alma é contemplar o belo e o bem em si mesmos, assim alcançar
a verdadeira virtude pelo contato com a verdade.
O corpo é mortal,
tem formas mutáveis, não tem inteligência, e se decompõe. Quando a alma se
separa do corpo com a morte, ela migra para o lugar de onde veio e se liberta
do corpo.
Já para Aristóteles,
a essência que distingue o ser humano dos outros animais é a racionalidade.
Todo ser é individual, é uma substância, algo que permanece mesmo com as
mudanças. Em toda substância, há matéria e forma, potência e ato.
Pela forma os seres
distinguem uns dos outros; eles subsistem ou existem em uma matéria (o corpo
humano, a madeira, o ferro, o barro); há um produtor da forma, que age na
matéria.
Para ele, todo ser
se destina a uma finalidade, sua causa final é o bem, sua plena realização.
Já para a filosofia
contemporânea, o que é comum a todos os homens é sua existência que é
particular, no tempo, espaço e vida de cada um, pertence apenas àquela pessoa. Então
o laço que uniria o homem hoje em dia seria A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Mas
isso é muito discutido, pois não existe uma padronização. Porque o que é digno
pra um pode não ser digno para o outro.
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