terça-feira, 28 de abril de 2015

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA - RESUMO

A antropologia filosófica tenta entender o ser humano como um todo, entender cada elemento do ser humano.




Os filósofos antigos (Platão e Aristóteles) consideram inquestionável que o ser humano possui uma essência que o distingue dos demais seres.

Para Platão, a alma é a essência do ser humano: imortal e divina habita o corpo perecível.
A alma racional guia as outras duas almas, a da coragem e a alma dos apetites. Sem a alma racional, não passaríamos de animais.
Para ele, a mais elevada capacidade da alma é contemplar o belo e o bem em si mesmos, assim alcançar a verdadeira virtude pelo contato com a verdade.

O corpo é mortal, tem formas mutáveis, não tem inteligência, e se decompõe. Quando a alma se separa do corpo com a morte, ela migra para o lugar de onde veio e se liberta do corpo.

Já para Aristóteles, a essência que distingue o ser humano dos outros animais é a racionalidade. Todo ser é individual, é uma substância, algo que permanece mesmo com as mudanças. Em toda substância, há matéria e forma, potência e ato.
Pela forma os seres distinguem uns dos outros; eles subsistem ou existem em uma matéria (o corpo humano, a madeira, o ferro, o barro); há um produtor da forma, que age na matéria.
Para ele, todo ser se destina a uma finalidade, sua causa final é o bem, sua plena realização.

Já para a filosofia contemporânea, o que é comum a todos os homens é sua existência que é particular, no tempo, espaço e vida de cada um, pertence apenas àquela pessoa. Então o laço que uniria o homem hoje em dia seria A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Mas isso é muito discutido, pois não existe uma padronização. Porque o que é digno pra um pode não ser digno para o outro.



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