terça-feira, 28 de abril de 2015

QUAL A INFLUÊNCIA DA ANTIGUIDADE NA EDUCAÇÃO NOS DIAS DE HOJE?


TEORIA OU CONCEPÇÃO HISTÓRICO SOCIAL - Filosofia - Conceito e exemplos

Iniciou com Rousseau, passou por Hegel, Marx até os dias de hoje.

Romantismo Alemão.

Objetivo dos filósofos do Romantismo Alemão:
- romper com a modernidade
-duvidam da racionalidade pura
-valorizam os aspectos irracionais
-filósofos da tempestade e do ímpeto

Primazia do sentimento sobre a razão.

Sonhos, emoções, fazem parte da realidade, do ser humano.
A razão é uma parte da humanidade. Mas existem os sentimentos.
Não é possível ter felicidade plena na vida.
O universo se transforma e traz pra gente alguns momentos de caos.
Deve se colocar o homem em seu devido lugar.
Aceitação da transitoriedade e desigualdade.
Solução: ARTE
Os nossos planos podem ser frustrados.

Rousseau: influenciou o Iluminismo – Revolução Francesa (ABUSOS DA NOBREZA SOBRE O RESTANTE DA POPULAÇÃO) – Rousseau questionava isso.
Também influencia O ROMANTISMO.
“O homem nasce bom, a sociedade o corrompe.”
“O homem nasce livre, mas por toda parte se encontra acorrentado.”
Inspiração de sociedade ideal: Roma na antiguidade
- lugar onde as pessoas possam pensar no bem comum, deixar de lado o sentimento de indivíduo.
- todos com os mesmos direitos e com segurança e bem estar.
Frase de Rousseau: É papel da educação formar a vontade geral no indivíduo transformando-o em cidadão.”

Hegel: (século XIX) – foco: filosofia tem a intenção de entender o ser.
O mais interessante é focar na fenomenologia do espírito. Como conseguimos observar as coisas?
Consciência sensível (EXPERIÊNCIAS COM OS OBJETOS – interpretação das coisas – consciência)
Consciência infeliz (chega um momento que temos tanta auto consciência que acabamos nos tornando um espectador – Nós damos sentido a tudo ao nosso redor – estamos sozinhos – solidão) (nada mais tem sentido a não ser a gente mesmo)
Consciência em si para si – Auto consciência elevada – reconhecemos os outros e a nós mesmos mas não só pensando, mas agindo. Transformar o mundo.

MARX:  Visão científica da sociedade. Interpreta a sociedade não pelas ideias mas pela matéria, pela economia. Para estudar o ser humano e a sociedade é preciso partir da análise do que os indivíduos fazem, do modo pelo qual produzem os bens materiais necessários À vida. Só então será possível compreender como eles pensam e como são.



TEORIA OU CONCEPÇÃO NATURALISTA - Filosofia - Conceito e Exemplos

TEORIA NATURALISTA
Ênfase no conceito de humanidade.
Século XVII- o século dos métodos.
Ideia mecanicista de Descartes.

Forma segura de chegar ao conhecimento, através de métodos.
Tudo deve ser colocado em dúvida.

Argumento do sonho: Será que estamos sonhando ou acordados?


SOLIPCISMO – É muito difícil conhecer a nós mesmos, mas o restante é praticamente impossível.
“Penso, logo existo.”

Ele entendia que o pensamento que nos leva a conhecer.

AS IDÉIAS NOS APARECEM DE Três FORMAS:
Ideias inatas – as que já vem conosco.
Ideias adventícias – ideias que nos chegam.
Ideias imaginativas
Ele pensava em tudo sobre o Princípio da Correspondência:
O que garante o Princípio da Correspondência é a ideia de Deus.

Se conseguimos pensar, a coisa existe.

Descartes com seu racionalismo deu uma nova concepção da relação de corpo e espirito, com uma ideia mecanicista típico da época, com a ideia de homem-máquina, “saber é poder” de Bacon mostra bem o espirito da época, o corpo como submetida a leis da natureza, a tendência naturalista foi reforçada por Comte, ao considerar a ciência como único conhecimento possível. No Brasil foi implantado pela a ditatura o modelo tecnicista imposto pelos norte-americanos, tentando adequar às ciências humanas ao método das ciências da natureza.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/antropologia-filosofica/86037/#ixzz3YewBcE9Z




TEORIA OU CONCEPÇÃO ESSENCIALISTA - FILOSOFIA - Conceito e exemplos

Separei alguns filósofos essencialistas só pra que a gente consiga entender o que é a teoria essencialista baseando-nos nos exemplos, ok?

Na história da educação, sempre houveram muitas discussões a respeito do objetivo da educação, ou seja, da concepção da educação.
PARA QUE ESTAMOS ENSINANDO? Esse é um motivo de muita discussão ao longo da história.
Vamos ver algumas dessas teorias abaixo:

TEORIA ESSENCIALISTA
Essa teoria é voltada para a essência do homem.
Para os essencialistas, a educação deveria atingir um modelo.
Não havia um projeto específico para a educação, mas tudo seria mais voltado para o ato de filosofar mesmo sobre a essência do homem.
Então, a teoria essencialista não tem a preocupação de elaborar uma sistemática para a educação com projetos, teorias, e admitindo a diversidade.

Exemplos:

OS SOFISTAS





Os sofistas não utilizavam muito o termo filósofo. Sua relação com o saber não era de paixão, mas de utilidade. Seu grande objetivo era fazer com que os outros concordassem com seus argumentos.
Os sofistas não acreditavam num conhecimento absoluto e davam mais importância à opinião (que era chamada de “doxa”) e não à verdade (alétheia), que sempre foi “buscada” pelos filósofos.


  
SÓCRATES E A MAIÊUTICA

Para Sócrates, a maiêutica era um método para chegar ao conhecimento. Ele tinha um método de diálogo para levar o seu interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a perceber por si só sua ignorância sobre os assuntos tratados. Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo às perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em contradição, Sócrates o conduzia a confessar a própria ignorância. Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria disposto a percorrer o caminho da verdade.
PARA SÓCRATES, O CONHECIMENTO ESTÁ DENTRO DE CADA PESSOA. Todos teriam as ideias NA SUA ESSÊNCIA, no mundo das ideias. Portanto, bastaria fazer um esforço para RECORDAR.

PLATÃO E A REMINISCÊNCIA









ARISTÓTELES



THOMAS DE AQUINO

Thomas de Aquino entendia que educação servia para educar o indivíduo na fé e para a vida após a morte.


ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA - RESUMO

A antropologia filosófica tenta entender o ser humano como um todo, entender cada elemento do ser humano.




Os filósofos antigos (Platão e Aristóteles) consideram inquestionável que o ser humano possui uma essência que o distingue dos demais seres.

Para Platão, a alma é a essência do ser humano: imortal e divina habita o corpo perecível.
A alma racional guia as outras duas almas, a da coragem e a alma dos apetites. Sem a alma racional, não passaríamos de animais.
Para ele, a mais elevada capacidade da alma é contemplar o belo e o bem em si mesmos, assim alcançar a verdadeira virtude pelo contato com a verdade.

O corpo é mortal, tem formas mutáveis, não tem inteligência, e se decompõe. Quando a alma se separa do corpo com a morte, ela migra para o lugar de onde veio e se liberta do corpo.

Já para Aristóteles, a essência que distingue o ser humano dos outros animais é a racionalidade. Todo ser é individual, é uma substância, algo que permanece mesmo com as mudanças. Em toda substância, há matéria e forma, potência e ato.
Pela forma os seres distinguem uns dos outros; eles subsistem ou existem em uma matéria (o corpo humano, a madeira, o ferro, o barro); há um produtor da forma, que age na matéria.
Para ele, todo ser se destina a uma finalidade, sua causa final é o bem, sua plena realização.

Já para a filosofia contemporânea, o que é comum a todos os homens é sua existência que é particular, no tempo, espaço e vida de cada um, pertence apenas àquela pessoa. Então o laço que uniria o homem hoje em dia seria A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Mas isso é muito discutido, pois não existe uma padronização. Porque o que é digno pra um pode não ser digno para o outro.